Livro I - aponta Sócrates obrigado a pernoitar na casa de Polemarco e aí inicia seu diálogo com Céfalo. Primeiro, é Céfalo que o convida a vir mais vezes a ter com os filhos Polemarco, Lísias e Eutidemo. Em tom respeitoso, Sócrates pergunta sobre a velhice, ao qual Céfalo responde sobre as agruras da senectude e, citando Sófocles, indica que o mal não é a velhice em si. Ser velho ou jovem, tudo depende do caráter: “Quando se possui boa índole e mente bem equilibrada, a própria velhice não é algo incompactável. Os que são diversamente constituídos, esses acham a mocidade tão tediosa quanto a velhice”. (329d)
Logo Sócrates conduz o diálogo ao seu objetivo primeiro: definir o que é a justiça (Dikaiosyne), e é Céfalo a dar a primeira definição: “Justiça é dizer a verdade e restituir o que se tomou” (331c). Céfalo se retira do diálogo deixando o posto ao seu filho herdeiro Polemarco. Este define a Justiça como “dar a cada um o que lhe é devido”; Sócrates o retruca com ironia: deve-se restituir algo a alguém que está fora do juízo? Adiante, faz ainda Polemarco afirmar que “a Justiça é favorecer aos amigos e prejudicar os inimigos”, ao que o próprio Sócrates rebate: “Se alguém disser que a Justiça consiste em restituir a cada um aquilo que lhe é devido, e com isso quiser significar que o homem justo deve fazer mal aos inimigos, e bem aos amigos – quem assim falar não é sábio, porquanto não disse a verdade. Efetivamente, em caso algum nos pareceu que fosse justo fazer mal a alguém” (335e).
A esta altura do diálogo, entra em cena o sofista Trasímaco que, após cobrar pela discussão, define a justiça como “o interesse do mais forte”. Algo que depende do interesse de quem governa. Tirando assim, como sofista que era, toda dimensão ética da justiça (338c).
Logo Sócrates conduz o diálogo ao seu objetivo primeiro: definir o que é a justiça (Dikaiosyne), e é Céfalo a dar a primeira definição: “Justiça é dizer a verdade e restituir o que se tomou” (331c). Céfalo se retira do diálogo deixando o posto ao seu filho herdeiro Polemarco. Este define a Justiça como “dar a cada um o que lhe é devido”; Sócrates o retruca com ironia: deve-se restituir algo a alguém que está fora do juízo? Adiante, faz ainda Polemarco afirmar que “a Justiça é favorecer aos amigos e prejudicar os inimigos”, ao que o próprio Sócrates rebate: “Se alguém disser que a Justiça consiste em restituir a cada um aquilo que lhe é devido, e com isso quiser significar que o homem justo deve fazer mal aos inimigos, e bem aos amigos – quem assim falar não é sábio, porquanto não disse a verdade. Efetivamente, em caso algum nos pareceu que fosse justo fazer mal a alguém” (335e).
A esta altura do diálogo, entra em cena o sofista Trasímaco que, após cobrar pela discussão, define a justiça como “o interesse do mais forte”. Algo que depende do interesse de quem governa. Tirando assim, como sofista que era, toda dimensão ética da justiça (338c).
MUITO BOM ME AJUDO BASTANTE. VLW
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